quinta-feira, 4 de abril de 2013

Risoto de Shiitake


Olá, pessoal!
Tudo bem?
Hoje temos mais uma receita de risoto.
Para não ficar parecendo muito que é apenas mais uma de infinitas variações sobre o mesmo tema, essa receita leva alguns diferenciais, como, por exemplo, a utilização opcional de molho de ostra e de óleo de gergelim torrado - pequenos detalhes que fazem a diferença no resultado!
Antes da receita, aquela pitada de cultura!
O shiitake é um fungo comestível originário do extremo oriente do continente asiático, muitíssimo rico em proteínas, e ao qual se atribuem diversas propriedades medicinais, tais quais a ajuda no controle da pressão alta e dos níveis de colesterol, e no fortalecimento do sistema imunológico.
Para preparar essa receita, nós utilizamos shiitakes secos (que podem ser adquiridos até pela internet, por quem estiver em algum lugar de mais difícil acesso ao ingrediente). Se você estiver usando shiitakes frescos, é só pular a primeira parte de reidratação dos cogumelos.
O molho de ostras também é um ingrediente muito importante da gastronomia do extremo oriente asiático, e cuja produção em larga escala data de 1888! Um dos diferenciais do molho de ostras, é que ele mantém a sua consistência mesmo em processos mais delongados de cozimento (o que ajuda, no nosso caso, a proporcionar um risoto cremoso, mesmo com a utilização de menos creme de leite).
O gergelim, qualquer hora, ganha algum comentário específico por aqui!
Sobre o óleo que usamos nessa receita, pode-se dizer o seguinte: é obtido por meio da prensagem de sementes de gergelim previamente torradas, e garante um aroma muito diferenciado e especial a qualquer receita!
É provável que você consiga um bom risoto mesmo abrindo mão do molho de ostras e do óleo de gergelim torrado - mas, acredite, eles ajudam a alcançar um resultado diferenciado!
Dito isto, vamos logo à receita, porque o papo já está ficando longo demais para um simples blog de culinária...


Ingredientes:

2 punhados de arroz para risoto (carnaroli ou arborio)
7 cogumelos shiitake secos
1/2 cebola em rodelas
1 cubo de caldo de legumes
2 colheres de sopa de molho de ostra
2 colheres de sopa de shoyu
2 colheres de sopa de creme de leite
óleo de gergelim torrado
sal



Modo de Fazer:

Coloque os shiitakes em uma caneca com água fria, e leve ao fogo. Quando levantar fervura, apague o fogo e aguarde cinco minutos. Isso reidratará os shiitakes. Tire os cogumelos da água (RESERVE A ÁGUA) e fatie.



Coloque o caldo de legumes na água do cozimento dos cogumelos e complete com água suficiente para cozinhar o arroz. Mantenha no fogo baixo, para que a água esteja em ponto de fervura durante todo o processo.


Refogue a cebola em um fio de óleo de gergelim torrado (lembre-se de que é sempre bom utilizar uma panela anti aderente, porque isso ajuda muito o risoto a não grudar).



Quando a cebola estiver ficando transparente, junte o shiitake e o molho de ostra, e vá mexendo.



Após aproximadamente 2 minutos, junte também o arroz e sal a gosto, e vá mexendo, para que o arroz absorva os caldos que estiverem na panela.



Adicione um pouco do caldo de legumes dissolvido em água, e vá mexendo sempre.


Nesta fase, você também pode adicionar um fio de shoyu, para complementar o tempero e a coloração do prato.


Vá adicionando o caldo de legumes pouco a pouco (algo como uma concha por vez), e mexendo, para que o arroz atinja o ponto de cozimento.


Apague o fogo, adicione o creme de leite (apenas o suficiente para deixar o risoto cremoso), misture bem para deixar homogêneo.


Está pronto!

Esse prato fica bem gostoso, pessoal, e é um tanto diferente dos risotos que costumamos ver por aí!
Nós servimos essa receita com ostras gratinadas com requeijão (algumas cobertas por parmesão, outras por provolone; e desta vez nós nos aventuramos a abrir as ostras ainda in natura, ou seja, pulando a parte de deixá-las "ao bafo"), tudo acompanhado de vinho tinto. Estava uma delícia!


Esperamos que vocês se animem a experimentar, e que aprovem a ideia!
Como sempre, estão todos convidados a participar!
Um abração e "inté",

Thiago "Virgulino"

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